Como testes moleculares podem ajudar na jornada do paciente com nódulo na tireoide?

Tireoide

Como testes moleculares podem ajudar na jornada do paciente com nódulo na tireoide?

A descoberta do nódulo na tireoide causa uma confusão de sentimentos no paciente. Surgem dúvidas, medos, incertezas, e nesse caminho é importante um acolhimento que dê suporte a esse momento delicado.

A jornada do paciente com nódulo na tireoide passa por diversas etapas. Após o exame de ultrassom, os nódulos que se mostram com características suspeitas avançam para a próxima etapa: a PAAF, sigla para Punção Aspirativa por Agulha Fina. Este exame retira um pouco de células do nódulo com a ajuda de uma agulha de baixo calibre guiada por ultrassom. 

Após a realização da PAAF a amostra é classificada no sistema de Bethesda, conforme as características das células, da seguinte maneira:

Bethesda I — Amostra não diagnóstica (insuficiente).
Bethesda II — Benigno.
Bethesda III — Indeterminado — Atipias de significado indeterminado / lesão folicular de significado indeterminado.
Bethesda IV — Indeterminado — Suspeito de neoplasia folicular.
Bethesda V — Suspeito de malignidade.
Bethesda VI — Maligno.

Após a classificação de Bethesda, diversas condutas podem ser tomadas pelo médico, sendo as principais: cirurgia, acompanhamento ou a realização de testes moleculares que oferecem diferentes soluções para auxiliar o médico na definição de suas condutas.

Teste molecular mir-THYpe® full para nódulos indeterminados, Bethesda III ou IV.

A classificação Bethesda III ou IV indica que o nódulo é indeterminado, ou seja, a PAAF não conseguiu classificá-lo como benigno ou maligno. Este resultado gera muitas dúvidas e incertezas ao paciente, principalmente sobre o que fazer. O teste molecular irá avaliar  alguns marcadores moleculares do nódulo para poder reclassificá-lo entre “maligno” ou “benigno” com alta precisão.

Por que isso é vantajoso?

Caso o resultado indique que seu nódulo seja potencialmente benigno, a conduta do médico, geralmente, é a de realizar o acompanhamento  do nódulo, e não a cirurgia como normalmente acontece. Assim, é possível evitar a cirurgia diagnóstica e manter a sua glândula tireoide. Além disso, proporciona melhora no sentimento de angústia que muitos pacientes vivenciam quando recebem o resultado de nódulo indeterminado (Bethesda III ou IV).

O que fazer quando o nódulo é reclassificado em potencialmente maligno?

A cirurgia de um nódulo de tireoide não é sempre igual. Além da opção de retirada total, a possibilidade de retirada apenas de um dos lados da glândula é possível em alguns casos. Outra possibilidade, é a retirada dos gânglios próximos (linfonodos), necessária em casos de tumores de potencial mais agressivo. Nestes casos, os testes moleculares avaliam marcadores conhecidos como prognósticos, que predizem se aquele nódulo tem um potencial maior ou menor de agressividade. Com base na informação molecular do nódulo, o médico pode avaliar melhor sobre a necessidade de remoção total ou parcial da tireoide. 

Ou seja, o teste molecular proporciona a personalização da conduta que o médico irá tomar com cada paciente.

Teste molecular mir-THYpe® pre-op para nódulos suspeitos de malignidade/maligno, Bethesda V ou VI.

Caso a PAAF seja classificada em Bethesda V ou VI, a conduta normalmente é cirúrgica. Porém, a diferença é que o paciente não precisa fazer um teste molecular para reclassificar o nódulo, já que o resultado não foi indeterminado.  Neste caso o teste indicado é o mir-THYpe® pre-op, pois ele avalia somente os marcadores prognósticos que indicam a potencial agressividade do nódulo visando auxiliar o médico na personalização da cirurgia.

Ambos os testes mir-THYpe® full e mir-THYpe® pre-op foram desenvolvidos no Brasil e validados com amostras de pacientes brasileiros, e também estão disponíveis para todas as regiões do Brasil. A ACBG faz um excelente trabalho com os pacientes que buscam soluções para toda a jornada, desde a descoberta até o tratamento de nódulos na tireoide. 

Conteúdo originalmente publicado no site da Onkos, parceira da ACBG Brasil.

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